sábado, 30 de abril de 2011

Aula 4 - Turma 2011.1

Data: 28/04/2011
Frase do dia:

“O que se lê sem esforço
foi escrito com muitas dificuldades.”
Enrique J. Poncela

Na quarta aula do Ateliê, após já terem produzido os textos e terem feito a auto-avaliação de suas produções, entrei com minhas interferências, apontei pequenas falhas que eles haviam deixado despercebido, mesmo após a atividade de auto-avaliação com o apoio de uma ficha.

           Discutimos sobre o respeito a obedecer a um tema proposto para produção de texto; a escolha de um título adequado ao texto produzido; como descrever os fatos que ocorreram com clareza para um leitor indiferente à situação.

            Verifiquei se todas as produções estavam escritas em 1ª pessoa e se eles responderam corretamente o que pedia na ficha de auto-avaliação: que apontassem que palavras apareciam no texto que os identificavam como personagens da narrativa. Trabalhamos ainda, concordância verbal, ortografia, regência e pontuação.
Após todas essas interferências, os alunos fizeram a última versão de seus textos relatando uma experiência com a leitura e/ou escrita.

Depois da conclusão dessa atividade, os alunos participantes do Ateliê fizeram a leitura individual e silenciosa do texto “Níveis de Leitura”, que é um texto que fala da complexa atividade da leitura. Nele o autor mostra os cinco níveis de leitura que devemos conhecer e pôr em prática para que, tudo o que lermos fique armazenado em nossa memória, até que tenhamos condições cognitivas para utilizar e não deixar esse conteúdo cair no esquecimento.

          Ainda no texto, os alunos tiveram conhecimento do que é uma pré-leitura, o que é um prólogo, um prefácio e uma introdução. E ainda, receberam várias dicas para uma leitura eficiente como, a atitude que devemos tomar ao começar uma leitura, o ambiente adequado e os objetos necessários.

Após a leitura, e antes mesmo de discutirmos o texto lido, pedi para que, ainda individualmente, preenchessem com respostas pessoais uma ficha de perguntas relacionadas ao texto e a “bagagem” deles. Nela, eles responderam as seguintes questões: “Pra você, o que é ler?”; “Qual o livro que mais gostou de ter lido na vida? Por quê?”; “Qual o livro que menos gostou de ter lido na vida? Por quê?”. E ainda, explicar como entenderam os cinco níveis de leitura.

Por conta da falta de tempo, deixamos a leitura das respostas e a discussão sobre o texto para o próximo encontro.



sábado, 23 de abril de 2011

Aula 3 - Turma 2011.1

Data: 14/04/2011
Frase do dia:

“Os livros são pequenos pedaços do incomensurável.”
Stephan Zweig


Na terceira aula do Ateliê, os alunos terminaram a primeira versão da produção de texto sobre uma experiência com a leitura ou a escrita. Em seguida, individualmente responderam a uma ficha de auto-avaliação sobre suas produções. Essa ficha continha questões como: O título é adequado? Você descreveu com clareza o que aconteceu? Está escrito em 1ª pessoa? Os termos verbais estão bem empregados? Etc.

Logo após essa análise, também individualmente fizeram as interferências nos textos. No caso, quatro: a com relação à seqüência de idéias, ou seja, o início, o desenvolvimento e o desfecho; a com relação à eliminação de imperfeições: os vícios de linguagem, as redundâncias, as frases fragmentadas e as repetições; já a com relação às correções gramaticais: a acentuação, a ortografia, a concordância, a regência e pontuação; e por fim, a : o texto definitivo, aquilo que diz respeito à apresentação formal: título centralizado, espaço de parágrafo, respeito às margens e ausência de borrões e rasuras.

No tempo que sobrou da aula, apresentei aos alunos o gênero Fábula. Depois, pedi aos alunos que fizessem a leitura de uma fábula bem conhecida, a da “Raposa e o Corvo”.

         

A raposa e o Corvo
Esopo


Um corvo faminto furtou um belo queijo e, com ele no bico, voou para o alto duma árvore. A raposa o viu e gritou para o alto:
- Bom dia, belo corvo! Que lindas são suas penas, que belo seu porte, que elegante a sua cabeça! Sou capaz de jurar que um animal bonito assim há de ter também uma bonita voz! Cante, que eu quero ouvi-lo!
 O corvo, envaidecido, abriu o bico para cantar. E o queijo caiu na boca da raposa.
"Os elogios exagerados são sempre suspeitos."

FIGUEIREDO, Guilherme (adaptação). Fábulas de Esopo.
Rio de Janeiro: Ediouro, 1997, p. 69.



Por último, fizemos uma atividade que mexia com a criatividade deles. Eles tiveram que “florear” a fábula, acrescentando características aos personagens, aos objetos e à natureza. O objetivo dessa atividade foi mostrar aos participantes do Ateliê que, a descrição é um recurso de enriquecimento em qualquer narrativa.


quinta-feira, 14 de abril de 2011

Aula 2 - Turma 2011.1



Data: 07/04/2011
Frase do dia:

“Ler é beber e comer. O espírito que não lê,
emagrece como um corpo que não come.”
Victor Hugo

Na segunda aula do Ateliê, após a leitura individual e silenciosa do meu texto, intitulado “Bagagem” (já publicado no blog), expliquei aos alunos que existem diferentes tipos de leitura. Dei exemplo deles mesmos, pois enquanto eles liam, eu os observava. A primeira que acabou de ler tinha feito uma leitura mais dinâmica, bem rápida. E o último era lento ,pois fazia uma leitura minuciosa, não deixando nada escapar.
Mostrei a eles que também por conta do modo como leem, suas interpretações variam. Para dar-lhes um exemplo melhor, pedi que recontassem a história lida em apenas um parágrafo. Para que assim, avaliassem suas leituras e compreensões.
Abaixo veremos alguns exemplos do que produziram:

“Apesar de ter tido uma infância conturbada e cheia de contratempos, jamais desistiu de seus ideais e seguiu em frente, na busca por eles. Contava com o apoio da sua professora da 4ª série e seu avô, pessoas que exerceram um papel crucial, contribuindo de forma significativa em sua formação.”

Yuri Yassi
Eng. de Petróleo e Gás – 1º semestre


“A história trata da vida de uma moça que, mesmo sofrendo com a doença da irmã e a distância da família, conseguiu se encontrar nos livros e daí escolher sua profissão.”

Márcia Ferreira da Cunha
Ciências Biológicas - 1º semestre

“O envolvimento com a leitura foi algo contagiante. Apenas por imagens e algumas frases curtas, a autora se encanta pelo ‘mundo da escrita’, o qual, poucas crianças querem e/ou gostam de fazer uma visita. Tinha o interesse de aprender e buscar sempre por algo que acrescentasse a seu desenvolvimento cultural, mesmo com um integrante próximo da família estando adoentado e passando por algumas dificuldades. Essa vontade de vencer e mostrar para aqueles que duvidaram do seu potencial, que lhe tornou o que hoje é.”

Iasmin de Santana Cerqueira
Eng. de Petróleo e Gás – 1º semestre

“O texto conta a história de uma menina que veio do interior para conseguir vencer na vida. Mostra também, todas as dificuldades que ela passou, desde quando ela chegou a Salvador. Tudo isso para realizar seu sonho, que é ser professora.”

Francisco Silva Santos
Nutrição – 1º semestre

“Ela não se deixou abater. Apesar da distância dos pais, mergulhou na leitura de uma forma apaixonante. Cercada de pessoas que gostavam de ler, encontrou aí um refúgio para seus sonhos e suas descobertas. E esses sonhos a acompanharam por onde quer que fosse, aumentando cada vez mais a vontade de ler e poder transmitir conhecimento para quem precisa.”

Josicleide Alves de Almeida
Ciências Biológicas - 1º semestre


Após os alunos socializarem suas produções com os colegas, os questionei sobre as características do texto. Chegamos então ao Gênero Relato de Experiências.
Mostrei passo a passo o que é um Relato de Experiências e a partir daí eles puderam começar a produzir seus primeiros textos. Primeiro tiveram que lembrar um fato marcante relacionado à experiência com a leitura ou a escrita. Algo que ficou gravado na lembrança. Podendo ser muito alegre, triste, emocionante etc. Em seguida, colocaram a “mão na massa.”

Aula 1 - Turma 2011.1


Data: 31/03/2011
Frase do dia:

"Um país se faz com homens e livros"
Monteiro Lobato

Na primeira aula do Ateliê Oficina de Leitura e Escrita no dia 31 de março, me apresentei aos alunos e mostrei o funcionamento da Oficina. Nessa aula eles também preencheram um diagnóstico de leitura e escrita, no qual diziam quais eram suas principais dificuldades com a leitura e a escrita; como agiam para resolver tais problemas e o que esperavam aprender no Ateliê.
Em seguida fizemos a leitura de quatro textos, o primeiro de Jean Wyllys “Leitura é liberdade”; o segundo falando sobre a experiência com a escrita de Clarice Lispector, intitulado “Escrever para viver”; o terceiro de Guiomar de Grammont “Ler devia ser proibido” e por último “Homens e Livros” um artigo publicado em 2004 no Jornal À Tarde.
Após a leitura dos textos os alunos socializaram uns com os outros suas experiências com a leitura e a escrita. 
        
Combinamos de que cada um leria um livro no decorrer da Oficina para que, ao final das aulas, no Café Literário, socializássemos nossas leituras e opiniões sobre os mesmos. Os meninos e meninas participantes do Ateliê mostraram interesse em trabalhar com Resenha Crítica, Resumo, Crônica e Artigo de Opinião. Pediram ainda para trabalharmos com músicas e filmes.

Nessa aula também, cada aluno recebeu uma fichinha para entrevistarem algum aluno da Instituição, com o objetivo de compreendermos melhor as informações que o artigo “Homens e Livros” nos trazia. Abaixo veremos um exemplo dessas entrevistas:


Entrevistado:__Darlan Soares__Curso:__Engª Química__

  1. Você acha que a leitura tem papel primordial em sua formação acadêmica e profissional?

                                      X  Sim                                    ___   Não

Por quê?__É apenas através da leitura que podemos ter uma opinião crítica sobre o mundo a nossa volta__

  1. Quantos livros você leu semestre passado para a faculdade?__1__
  2. Quantos livros você leu semestre passado somente por lazer ou para aumentar a sua cultura?__1__
  3. Qual o motivo principal para que você não leia mais?
                  
           a)    Falta de tempo            b) ___ Preguiça ou cansaço
                      c)  ___  Altos preços dos livros brasileiros

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Trabalhos da primeira turma - 2010.2

Abaixo, postei alguns trabalhos desenvolvidos e anteriormente comentados nos artigos presentes nesse Blog, dos alunos da primeira turma do Ateliê Oficina de Leitura e Escrita. 
Divirtam-se e não esqueçam: LER É UMA VIAGEM! ;)

Poema de amor


O amor sublime
Patrícia Oliveira
Direito
1º semestre

Quero tocar a silhueta do teu corpo
Ao vê-la dançar assim tão nua.

Quero sentir os teus lábios tocarem os meus.
Quero sentir o percorrer dos dedos teus
Como manjar nos lábios meus.

Minh’alma se aquece junto a tua.
Meu corpo se estremece junto ao teu.
Minh’alma se envaidece por seres meu.

Poema biográfico


Correria baiana
Roseni Santos Braz
Letras Vernáculas
4º semestre
Característica arretada da baiana
Que é não deixar passar nada.
Mesmo enxergando mal
Com certo grau de miopia,
Garante não deixar nada a desejar.

Mostra ser uma fortaleza,
Mas na verdade é uma manteiga derretida.
Delicada e ao mesmo tempo grossa.

Luta pelo que acredita,
Independente do que falam.
Baiana, com certeza é soteropolitana.
Magrela e com certo exagero no corpo.

Autocontrole é necessário, devido
Ao grande número de integrantes na família,
Mas com todo jogo de cintura,
Vai cantando e dançando, porque na Bahia tudo é festa.

Poema biográfico

Eu
Patrícia Oliveira
Direito
1º semestre




Sou como água corrente.
Preciso do sol latente, da luz da lua
Do dia vigente.

Sou alegre
Extrovertida como a brisa
Sou de beleza pequenina.

Uma alma com sede de ler
Que busca o conhecer
Que se move na luz do saber.

Um corpo solto ao vento
Que vive cada momento
Que nasce de novo a cada vento.

Vivo intensamente
Vivo o dia e vivo a noite
Vivo a cada o orvalho
Que rega a minha alma a cada amanhecer.

Poema biográfico


Eu
Leandro Leite
Eng. Petróleo e Gás
1º semestre






Eu sou a nuvem negra no caminho de muitos.
Eu sou um ser repleto de raiva, ódio e amargura.
Sou o irmão e filho do diabo,
Sou o terror, o sofrimento e a incerteza da vida.

Sobre um mundo de horror, sou o próprio terror.
Sou a fortaleza de pedras negras, a rigidez de 100 centauros.

Enfim, sou o brutal que visa a morte no corpo de um anjo,
Sou o pesadelo em forma de risos,
Um mar de sangue em forma de homem.

Sou o que se chamam de solidão,
Pois sou e faço parte da própria escuridão.

Poema biográfico


Incerteza
Jairo Pinto da Hora
Eng. Petróleo e Gás
1º semestre

Diferente dos da minha idade, assim sou.
Responsabilidade, vontade, humildade e sinceridade, tenho vários nomes.
Vivo o presente, vivo a vida, vivo a família,
Mas como esquecer esse futuro que me consome?

Ah futuro!
Algumas vezes fácil, muitas vezes duro.
Pouco esforçado? Esse não sou eu.
Travo batalhas dia após dia para garantir o meu.

E quanto à sorte?
Não tenho tudo o que quero, mas tenho uma família bela.
Por essa sim vale a pena se doar e viver,
Viver por mim e viver por ela.

Não sou o mais inteligente nem o menos esforçado,
Maragojipe está distante, o primeiro passo foi dado.
Não tenho o emprego dos sonhos, mas sonho e sonho alto.
E quando a saudade aperta é quando mais lembro o porquê voei.

Tento me encontrar todos os dias,
Às vezes estou aqui, às vezes ali,
Às vezes sou um, às vezes sou outro,
Algumas horas animal preso, outras pássaro solto.


E assim tento explicar o que nem eu sei.
Quem sou eu?
Sei lá, hoje sou só o Pinto da 813 do prédio 1.
Amanhã...Bom, melhor esperar pra ver.

Vida

Nibsa de Assis
Design Gráfico
4º semestre

           Viver, viver. “Viver e não ter a vergonha de ser feliz”. Mas afinal, qual é o propósito da vida? O que é viver? Ser? De onde viemos? Para onde vamos? Cada um tem uma resposta para tais perguntas, de cunho filosófico, ideológico, religioso etc. Então, que tal ser o mais simples possível?
Nascemos. E enquanto meninos brincamos e queremos crescer para fazer coisas que até então não são permitidas. Na adolescência em plena efervescência dos hormônios, tem-se ainda que lidar com uma confusão de sentimentos, pois queremos parecer adultos e conquistar independência, porém ainda é forte o lado infantil de só querer brincar sem preocupação e na mais pura inocência. Daí viramos adultos e enfim, ‘independentes’, mais alguns anos, envelhecemos e voltamos a agir como meninos.
Em todas as fases da vida não há independência, pois viver é saber compartilhar, interagir, doar. Não é por acaso que o maior exemplo de vida, deu a própria por nós. Então resta-nos “cantar na beleza de ser um eterno aprendiz...”.

Acordo Ortográfico

Bahia
Ruana de Jesus Evangelista
Psicologia
3º semestre


Vixe Maria! Tudo mudou com o acordo ortográfico. No caso do ANTISSOCIAL o hífen teve fim, mas você não pode deixar de se incluir.
Oxente! Cadê o acento de ESTREIA? Dilma iria precisar em 2011, mas já que não tem, tudo bem!
Ô nega! O trema sumiu também, como em INCONSEQUÊNCIA, né? Bem que os políticos ladrões também poderiam sumir do mapa.
O SUPER-HOMEM se salvou. Já pensou se ele desse uma passadinha aqui na Bahia para comer o acarajé da Dinha?
O Lula, coitado, não vai pegar mais VÔO, piorou VOO, já que o acento caiu. Mas que bom que na hora da queda ele estava de PARA-QUEDAS.
Bem, já que vamos esperar até 2014 para uma nova emoção, vamos prestar atenção em 2012 para ver se esse acordo vigora.

Acordo Ortográfico

Nós baianos
Leandro Leite
Eng. Petróleo e Gás
1º semestre


O trema sumiu em todas as palavras, assim podemos dizer que viver na Bahia é uma TRANQUILIDADE. O povo é muito SOLIDÁRIO ainda com acento, e FREQUENTEMENTE IDEIAS ESTREIAM a cada ano com os novos artistas, sem os acentos.
Aos finais de semana, nós baianos adoramos fazem um churrasco com muita LINGUIÇA, também sem o trema, e às vezes some até na hora da BOIA com carne de JIBOIA. Nessa hora, até o acento diferencial some, todos se VEEM independentemente da FEIURA. O que importa mesmo é que eles CREEM na vida repleta de AUTOESTIMA, sem hífen. Gostam também de ABRAÇOS e AMIZADE que continua tudo igual.

Acordo Ortográfico

Ba X Vi
Jairo Pinto da Hora
Eng. Petróleo e Gás
1º semestre


             É, depois de tantos anos de sofrimento na segunda divisão, enfim o Bahia subiu! O TROFÉU permanece com o acento, mesmo com a mudança gramatical ocorrida, mas o Bahia permanece sem ele. Difícil lembrar quando foi sua última conquista. AGUENTA coração!
Os campeonatos das séries “A” e “B” desse ano já estão na final e os torcedores do Bahia, depois do time conseguir o objetivo principal - o acesso à série “A” – estão achando que os PAPÉIS irão se inverter e o Vitória vai cair para série “B”. Os PAPÉIS não mudaram. Tudo só termina quando acaba...
Com as diversas mudanças que ocorreram na gramática o trema caiu. Diferentemente dele, tremam! O Vitória vai com tudo nesses últimos jogos. AUTOCONFIANÇA ficou junto e todos juntos acreditamos no leão!

Acordo Ortográfico


Eu te amo meu bahêaaa!
Geovane Casaes de Freitas
Design Gráfico
1º semestre

Apesar da queda do hífen, a minha AUTOESTIMA cresce com a subida do Bahia. Muitos acentos desaparecem, mas para o Bahia muitas glórias aparecerão.
Agora, mesmo sem acento, acabo de ter uma IDEIA. Mesmo o trema tendo sumido da LINGUIÇA, fico TRANQUILO, e por isso chamarei minhas amizades para comemorar no barzinho do meu vizinho as vitórias do meu time. Por não ter mais aquele futebolzinho, uso com mais força a expressão “Eu te amo meu bahêaaa!”, pois, morro de paixão por você. Mas, quero que tenha consciência de que não pode vacilar, e que tem de continuar dando a vida o tempo todo por este timão.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Texto de apresentação

Sandrine da Silva Costa
Psicologia
3º semestre

  
           Eu? Jovem Sandrine Costa, é como costumam me chamar. Sou uma “colcha de retalhos”, composta por qualidades, defeitos, medos, alegrias, vergonhas. Costurada por minhas histórias, meus amores, meus amigos, meus caminhos, minhas lágrimas. Adornada pela estranha maneira de ver e ser vista pelo mundo. Comum e estranha como todo ser humano.
           
          Dentro da UNIJORGE faço uma das coisas que recentemente me constitui e que amo            : Estudo Psicologia. E esse saber, faz muito mais que me ensinar teorias e práticas, mas me inicia na perturbadora resposta, à infantil questão do que vou ser quando crescer.
           
          E por falar em crescer, busco no ATELIÊ, acima de tudo, crescimento. Conhecer, criticar e porque não transformar o mundo através do ler e escrever. Essa é minha segunda busca aqui. Quero ler além do que o arranjo das letras dizem e escrever mais do que as normas lingüísticas podem abarcar.

          De que modo esse processo vai se dar, não me preocupa muito. Versos, imagens, teatro, prosa, são minhas preferências. Mas o que realmente vale é me aprimorar em ler a mim e o mundo.


Texto de apresentação

Geórgia Ferreira da Silva
Comunicação Social - Publicidade e Propaganda
2º semestre

            Chamo-me Geórgia Ferreira da Silva, tenho 28 anos, psiana, solteira, sem filhos, pais separados, dois irmãos e atualmente namoro um rapaz adorável. Curso Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda por aptidão. Tenho verdadeira paixão por comunicação, seja qual tipo for.
          
            Um dia achei que sabia escrever e que escrevia bem. Após ingressar na faculdade pela primeira vez em 2005, descobri que tudo que sabia era que precisava aprender mais.


            Busco o aprimoramento da escrita e interpretação de textos como forma integrante de minha vida como um todo. Não me limitam as experiências já adquiridas. Espero agregar valor e conteúdo as já vividas.
        
             Sou intuitiva, perseverante, perspicaz e organizada, mas tenho dificuldade em me concentrar quando o ambiente não é favorável. Perco o interesse nas coisas com facilidade, principalmente se não for algo realmente instigante.
           
            Adoro o “novo”, ele me fascina, me seduz e me impulsiona. Amo música e gosto de crônicas e contos com quebra de expectativa que conheci com a minha professora de OLE.

Direitos Humanos

Desigualdade Humana

Geovane Casaes de Freitas
Design Gráfico
1º semestre

Desde os primórdios da humanidade, o homem tem a necessidade de se estabelecer hierarquicamente para sobreviver. Em decorrência disso, desde o início a desigualdade social existe de forma implacável, subjugando os mais fracos, lei da sobrevivência; os mais fortes dominando; quem tem mais, pode mais.

          Podemos observar nos nossos dias, essa mesma desigualdade, quando prestamos atenção às comunidades mais carentes, que vivem à mercê dos mais prósperos, na dependência de auxílio ou até mesmo na disposição para o trabalho com baixa remuneração ou até mesmo em alguns momentos quase escravo.

         Infelizmente, por conta disso, a marginalidade em todo mundo, sempre existiu e cresce desordenadamente nos últimos tempos, principalmente em nosso país, em virtude da falta de educação, saúde e alimento, mas não só por isso, e sim também pelo surgimento de novos governantes, com pensamentos políticos piores que os de antes.

 Apesar de tudo isso, felizmente podemos fazer a nossa parte, ajudando e conquistando novos seguidores com o mesmo intuito de mudar, oferecendo para cada pessoa necessitada, conhecimento para poder crescer e deixar de estar onde está, e seguir em frente, fazendo com que ela aprenda também a passar tudo aquilo que ela recebeu, proliferando assim este benefício para que possamos nos tornar maioria e subjugar os opressores.

Direitos Humanos

Andréa Rios Mendes
Psicologia
3º semestre

A desvalorização dos Direitos Humanos no Brasil é visível. A sociedade convive com a injustiça social diariamente, sendo vítima da fome, da pobreza, entre outros fatores, gerados em função do poder político que passa por cima desses direitos.
        
           No Brasil, inúmeras pessoas sofrem com o desconforto da fome. A produção de alimentos no país é rica, daria para alimentar todo povo brasileiro, mas infelizmente a questão econômica é colocada em primeiro lugar, priorizando a exportação. A situação da fome é tão constrangedora que as pessoas que passam por isso vivem em condições subumanas na qual a desnutrição afeta um ser humano em todos os âmbitos, seja físico, intelectual ou até mesmo emocional.
           
          Outro fator que a sociedade convive é a pobreza, na qual a fome está intimamente ligada. A fome não existe apenas porque a produção de alimentos está voltada para a exportação por fins econômicos, mas existe, além disso, pela má distribuição de renda presente em nosso país, em que o capital é concentrado nas mãos da minoria, gerando a pobreza.
           
          Essa minoria é um grupo dominante e essa concentração dos benefícios só justifica a ganância e ambição. Aqui, além dos grandes empresários, o poder político se faz presente promovendo e alimentando ainda mais a injustiça social.
                       
          Diante dos aspectos observados é fundamental relatar que para alimentar quem tem fome, bem como acabar com a pobreza e o poder político ganancioso e ambicioso é necessário a promoção da justiça social, proporcionando boas condições de emprego, educação, qualificação profissional, fazendo valer assim, a legislação dos Direitos Humanos que diz que, “todo homem é igual perante a lei”.