Leitura e Produção de Texto
Pós-Graduação UNIJORGE
Minha história de aprendiz leitora
Bem! Ouvindo as histórias das minhas colegas de sala, ainda na faculdade, pude recordar-me de vários momentos que aconteceram comigo ao longo da minha formação como leitora.
Várias lembranças retornaram a minha mente. Quando era pequena, estudava dois turnos, aprendi o “b-a ba”, as letras do alfabeto, as vogais e a escrever o meu nome.
Pela manhã fazia as series iniciais, jardim I, II e alfa, foi quando aprendi a ler, no outro turno ficava numa creche, não me recordo muito, mas sei que havia a hora da historinha, que adorava e que na outra escola não tinha esse momento.
Quando estava na 1ª série, a professora fazia sabatina de leitura uma vez por semana, para avaliar o desempenho de cada aluno. Esta era para mim, e acredito que para outros colegas, a pior hora, pois quem não soubesse ler ou lesse errado era advertido pela professora na frente de todos e ainda era abusado pelos colegas da sala.
Assim foi se repetindo durante o meu ensino fundamental, não gostava mais mesmo assim me esforçava para não ser advertida.
Quando passei para a 5ª série as leituras diminuíram e assim também a minha vontade de ler, lia por obrigação, para fazer prova ou para fazer algum trabalho pra nota. Confesso que ficava desestimulada e quase que não completava as leituras, às lia pela metade.
No meu ensino médio foi que piorou, eram muitos livros e romances por conta do vestibular, como estudava em escola pública não tinha muito acesso a biblioteca que era muito deficiente, então procurava ler somente os resumos e ainda sim, sem estimulo nenhum.
No 3º ano, minha professora de português nos ensinava a ler de forma prazerosa nos dava e indicava livros com leituras atuais que fazia com que tivéssemos mais estimulo e foi por causa dela que entrei na faculdade para fazer Letras e voltei a gostar de ler, agora com prazer.
Hoje gosto de ler não por obrigação e me sinto atraída por alguns tipos de leituras.
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